26 de março de 2015

Meus livros


Prezada leitora e caro leitor, mais uma vez trago à vocês o meu livro “Na toca da Onça”.


Hoje com um enfoque diferente na divulgação. Como devem ter notado, quando da primeira divulgação que fiz, na Sinopse há a seguinte menção:  
“O curioso e até estranho título do livro tem uma lógica e razão de ser que somente lendo a obra saber-se-á o porquê.”
O enfoque que pretendo hoje dar, visa tirar esse mistério, aclarando a razão e os motivos do título, para tanto, transcrevo o conteúdo das páginas do livro que induz à isso, para assim, tentar suscitar e aguçar o interesse pela leitura do livro. Vamos lá:
Capítulo Sessenta e Nove – página 188
A casa onde Xavier passou sua infância, sua juventude e boa parte da fase adulta, não era uma casa propriamente e sim um prédio de cinco andares geminado a outros. Prédio estreito e comprido com as paredes pintadas em amarelo-ocre desbotado, que tinha, vestindo toda extensão da fachada, uma enorme placa de fundo preto escrito em letras garrafais na cor branca: Hotel Atlântico.
Só que de hotel não tinha nada, nem quartos e nem leito, quer dizer, tinha e muitos por sinal, mas pra outras finalidades e bem especificas...
No primeiro andar, onde também era a entrada, tendo nos fundos uma enorme cozinha separada por uma parede, funcionava uma espécie de bar com muitas mesas, balcão, prateleiras com bebidas expostas, quituteiras com tira-gosto de todo tipo que dona Isa fazia; era, como se fosse, a sala de espera – o ponto de encontro, local no qual os frequentadores, enquanto bebiam e comiam, resolviam o que fazer: aguardar ou arrumar parceiros para irem ao cassino jogar ou então criarem coragem para pagarem pelos préstimos das “senhoras”.
Por escadarias internas se chegava aos outros andares com seus diferentes ambientes.
No segundo andar, num amplo salão invariavelmente escuro e enfumaçado pelos cigarros, funcionava o cassino com muitas mesas de carteado, roleta e mesas de dados.
No terceiro, havia na entrada uma grande sala com cadeiras e poltronas estofadas em veludo carmim, cortinas na mesma cor até o chão e paredes de cor clara, decoradas por afrescos com os mais sugestivos e diferentes motivos; lugar convenientemente aconchegante, onde as “senhoras” – suas “mães”, invariavelmente, alegres, rindo, falando alto e esbanjando disposição, sob o som de músicas altas, embelezadas e vestindo apenas roupas íntimas, quando muito com um penhoar cobrindo o corpo, se mostravam aos potenciais interessados que as rodeavam em conversas. E ao serem, por esses, “escolhidas”, saíam por um largo corredor indo aos aposentos íntimos e individuais de cada uma delas que no mesmo andar havia.

E por aí vai.... Seguindo, para melhor entendimento, continuo apresentando: 

Capítulo Setenta – página 191.
O local onde Xavier morou tinha o nome de Hotel Atlântico, porém ninguém conhecia com sendo um hotel e nem por esse nome. Se alguém fosse indagado de onde ficava o Hotel Atlântico, ninguém saiba responder, mas se perguntassem onde ficava a “A toca da Onça”, ah..., isso todo mundo sabia, já que o nome era marcante pra muita gente, sendo da vizinhança ou não, fossem jogadores ou não, pessoas com predileção por mulheres da vida ou não, pois o local acabou ganhando esse nome pelo temor que o dono causava a muitos...  
O dono do local tinha o apelido de “Onça” e por razões muito claras: virava uma onça quando alguém não lhe agradava, não respeitava ou lhe fazia desaforo e coisas assim, pois era um cara muito bravo, destemido e violento. E irem a casa dele e desafiar desrespeitando, era o mesmo que entrar na toca de uma onça; era preciso tomar muito cuidado, do contrário a coisa pegava e pegava feio...
E nem por isso, a casa deixava de ser frequentada e muito frequentada, diga-se de passagem, já que oferecia, além do entretenimento das graciosas, formosas, sedutoras e irresistíveis mulheres, o jogo com oportunidade para todos – sem maquiações favorecendo a casa.
Daí, a história segue...
Agora, volto postando a síntese da obra que divulguei da vez anterior: 
Deixem-se levar por essa obra; encantem-se lendo uma obra que conta a história de um menino abandonado criado em um prostíbulo, onde todas as “senhoras” da casa o consideravam e o tratavam como filho dando-lhe afeto, carinho, atenção, mimos, paparicos de toda ordem e “bronca” jamais, aliás, isso ele não precisava, pois era um menino, além de consciente, bem-comportado e respeitoso, sem traumas ou qualquer espécie de desvio psicológico, que tinha, é claro, os defeitos ou virtudes como qualquer criança normal. Riam-se quando ele, apesar de não levar “bronca”, tomou a sua primeira e única dada pelo seu teórico pai-adotivo e dono do prostíbulo e cassino, na porta do qual ele, em bebezinho, foi abandonado enrolado em uns trapos.
Viajem imaginado ao lerem a descrição do local no qual ele viveu a sua infância, toda sua juventude e boa parte da sua faze adulta. Divirtam-se com as hilariantes passagens da vida de Xavier – o protagonista, a quem as “senhoras” tidas suas mães, alcunhavam apelidos dos mais diferentes, engraçados e sugestivos com os quais pretendiam ser carinhosas com ele.
Admirem-se de como o menino, de forma sorrateira, furtiva, espreitando os frequentadores da casa jogarem, aprendeu tudo sobre o carteado e do jogo de forma geral, o que mais tarde se transformou na sua profissão.
Riam-se e ao mesmo tempo admirem as atitudes da Margot – uma das suas mães, a mais preocupada com o futuro dele; mulher que deu e transmitiu ao jovem todos os predicados de um “bon-vivant”: o gosto refinado quer seja no vestir, comer, beber, apreciar e reconhecer boas obras fossem literárias ou plásticas, e compreendam do porquê ele tinha comportamento de um gentleman.
Surpreendam-se com as narrativas mais extensas do livro que tratam da sua face adulta; o envolvimento dele com o jogo: sua característica de jogador inveterado e frequentador assíduo de quase todos os cassinos existentes – pra não dizer todos; seus relacionamentos com gerentes, crupies, seguranças e parceiros – como são chamados os jogadores adversários, e saibam porque Xavier era tão respeitado-.
Venham conhecer Amélia – a grande companheira; mulher dedicada à ele; carinhosa, atenciosa, empenhada em fazê-lo feliz, que dava a vida por ele se preciso fosse; leiam o livro e saibam o porquê que de, pra ela, era Deus no Céu e Xavier na terra, e que o resto era o resto. 
Lendo “Na toca da Onça”, farão um “tour” pela cidade do Rio de Janeiro conhecendo os mais importantes, luxuosos e imponentes hotéis e cassinos que existiram no Rio antigo; terão conhecimento das influencias e consequências da lei que proibiu o jogo no Brasil trouxe às pessoas de forma geral, assim como, de coisas curiosas ditas sobre as razões da promulgação da lei que causou caos financeiro em diversas cidades que tinham nos cassinos a base das suas economias.
Enfim, envolvam-se, encantem-se, se admirem, pasmem com certas ocorrências e comportamentos, mas, acima de tudo, deixem-se levar a devaneios ou, no mínimo, tirem suas conclusões deste drama romanesco que desenvolve uma história vibrante e atraente, com muita ação, romantismo, sensualidade aflorando paixão, com momentos cômicos hilariantes e outros tantos que mostram a crueza e a realidade da vida, envolta por fatos reais da história política brasileira, culminando com um final dramático, envolvente e emocionante...     
* * *
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Bem, por hoje é isso! Agradeço as suas visitas e desejo a todos um ótimo resto de semana.
Abraço e até a próxima!
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27 comentários:

Cidália Ferreira disse...

Bela postagem!
Parabéns

Beijinhos
http://coisasdeumavida172.blogspot.pt/

JAIRCLOPES disse...

Soneto-acróstico
A toca da onça

Menino criado num puteiro-cassino
Assim aparece o protagonista herói
Intenso, articulado o jogador-menino
Sem dificuldade, Jotaerre o constrói.

Uma história que promete emoções
Magnífico texto desse prolífico autor
Junta talento e verve e seus botões
O resultado é sem nenhum desfavor.

Tendo desse autor um romance lido
Aqui “A página virada” já anunciado
Este eu recomendo mui comprazido.

Refiro essa obra dizendo antecipado
Raro ler um livro tão bem produzido
Em que a cada página há o inusitado.

Araan disse...

Belo Post
Obrigado pela visita
Beijos

Laura Santos disse...

O Hotel Atlântico era então a Toca da Onça, um antro jogo e de mulheres da vida, e cujo dono do local "virava onça" quando algo não lhe agradasse.
Interessante o desvendar das razões do nome, porque quando anteriormente lera a sinopse, pensei que o Xavier pudesse ser essa "onça"...:-)
Uma bela leitura!
xx

Lua Singular disse...

Oi amigo,
Já comprei muitos livros de blogueiros, mas o seu não posso comprar nenhum. Eu não uso cartão de crédito.
Os blogueiros me enviam e eu pago no banco. Comprei livro de dois Daniel de Portugal( Boa referência, né.kkk
Beijos
Lua Singular

Mirtes Stolze. disse...

Bom dia JR.
O seu livro parece ser bem legal. Um feliz final de semana. Abraços.

Carmen Lúcia.Prazer de Escrever disse...

Um livro muito interessante.
bjs e obrigada pela visita Viviani.

Carmen Lúcia.

Arione Torres disse...

Oi amigo, que esse livro seja mais um sucesso!
Tenha uma excelente semana, abraços!!

www.elianedelacerda.com disse...

Post lindo,amigo!
Seu trabalho é muito bom, amigo escritor!!!!
Desejo-lhe muito sucesso sempre!
Já postei agora, consegui retornarrsrsrs
Bjus
http://www.elianedelacerda.com

Elvira Carvalho disse...

Muito interessante. O nome me soara estranho e não se encaixava no perfil do
Xavier, pensei quando li a primeira postagem.
Um abraço

Gracita disse...

Boa noite estimado amigo Viviani
Uma narrativa envolvente e sedutora que aguça a curiosidade para conhecer a fundo todos os fatos relacionados principal personagem o Xavier.
Com certeza é uma obra que terá grande sucesso de venda.
Um excelente restinho de semana
Beijos da amiga
Gracita

Shirley Brunelli disse...

Que ótimo aperitivo você nos ofereceu, Viviani. Tudo o que você escreve, é muito gostoso de ler.
Parabéns pelos seus livros.
Beijo!

vieira calado disse...

Em Lisboa também havia uma Toca da Onça.
Não sei se ainda há.
Nunca lá fui, mas sei que se aprendia muito... da vida!
Um forte abraço!

Marta Vinhais disse...

A vida surpreende-nos sempre...
E o que a torna interessante....
Gostei muito..
Obrigada pela visita
Beijos e abraços
Marta

Rute Beserra disse...

Parabéns, como sempre , toda vez que venho visitar seu cantinho, sempre tem belas postagens.
Beijos

Cia. De Teatro Atemporal disse...

Desejamos ao senhor e família um FELIZ DIA DO TEATRO!

"O sonho do teatro não é se eternizar, mas falar com clareza, emoção, beleza, poesia e compreensão para o cidadão do seu tempo."
- Amir Haddad

Receba um abraço espremido da Cia. De Teatro Atemporal!

Clemente.
http://ciaatemporal.blogspot.com.br/

Anônimo disse...

Realmente una historia llena de picaresca, intensidad y ambientes que resultan bastante originales, teniendo como protagonista a ese menino y sus diferentes "madres" y su "padre" adoptivo...Además de esto, conoceremos los sitios más imponentes de Río de Janeiro.
Un magnifico libro con una historia llena de aventuras y vivencias.
Abraços.

Daniel Costa disse...

Viviani, a leitura foi um gosto, e como a anotação de uma edição, a parte da mesma. Da para sentir o hilariante da obra.
Parabéns!
Abraços

Patrícia Pinna disse...

Boa noite, Vivian.
Li hoje cedo a sinopse do seu livro e pareceu-me muito interessante a julgar pelo meio em que o menino cresce, mas no entanto, não deixou de ser cortês, no mínimo interessante.
Parabéns e sucesso.
Beijos na alma e lindo fim de semana de paz.

http://refugio-origens.blogspot.com.br/2015/03/quando-conseguira-livrar-se-da-opressao.html

cris disse...

Olá, Viviani.
Sedutora a postagem. Realmente um convite à leitura. Com certeza mais um belíssimo trabalho.
Parabéns e sucesso amigo.
Abraços.

Graça Pires disse...

Parabéns e que o livro seja um sucesso.
Beijo.

Arione Torres disse...

Oi amigo, vim lhe desejar uma excelente semana, abraços e fique com Deus!!

Patrícia disse...

Muito interessante seu livro! Desejo que tenha muito sucesso cada vez mais! Um grande abraço e tenha uma semana de muita inspiração e criatividade.

Maria disse...

Adorável postagem!
Adorei ler este texto do seu livro
Parabéns e Votos de sucesso!
Beijinho com carinho

Nádia Santos disse...

J.R deve ser um livro muito interessante... Sucesso poeta. Bjussss

Ailime disse...

Uma leitura que prende!
Desejo muito sucesso para o seu livro "Na Toca da Onça"!
Beijinhos,
Ailime

Marina Filgueira disse...

¡Hola J-R!!!

Me encanta toda la reseña que se refiere a tu libro.
Seguro que está precios, pues ese una historia que da muchas vueltas al rededor de ese niño.

Ha un placer Maestro. Yo estoy de descanso por un pequeño problema de salud.
Pero de vez en cando, pasaré a visitarte.
Un abrazo y mi gratitud, se muy muy feliz.