5 de julho de 2012

Crônica da obra:


Prezada leitora e caro leitor, hoje  lhes apresento minha crônica sobre a leitura do livro “Encontro na Noite” da Autora Parceira do Vendedor de Ilusão, a escritora Mia Antiery; vamos à apresentação da autora e da crônica: 



Mia Antiery, essa genial escritora, nasceu em 1987 na cidade de Montes Claros/MG onde reside e é também autora, além da obra que apresento, dos livros “Não posso esconder” e “Anjo Rubi”, os quais eu espero um dia poder ler em função da agradável surpresa que tive ao ler o “Encontro na Noite”.








ENCONTRO NA NOITE.

Edição: 1
Editora: Garcia Edizioni
ISBN: 978-88-97354-32-1
N
º páginas: 150
Gênero: Romance Surrealista


SINOPSE:


Rose é uma jovem que vive atormentada pelos piores sentimentos inerentes aos mortais: medo, angústia, complexo de inferioridade e desapreço pela vida. Alessander é um ser imortal; um vampiro que, inexplicavelmente, sofre as consequências dos sentimentos confusos que corroem a vida de Rose. Para tentar se livrar desse estranho laço que o liga a uma humana, ele chega à conclusão que a única solução é transformá-la em uma vampira, mas não sabia que tal ato lhe proporcionaria um resultado oposto àquele que esperava. No meio de uma história de amor sem limites, a mortalidade de Rose se confunde com a imortalidade de Alessander, fazendo o leitor viver as mais belas emoções.


SUMÁRIO DA OBRA:

O livro começa com Rose – a protagonista, confessando que o problema não era o lugar, era ela, pois se sentia completamente deslocada de tudo, e para se livrar da sensação incomoda sai andando. Nisso, não sabe se sonha ou se vive a realidade, pois aonde deveria haver uma praça com crianças brincando, havia uma imponente mansão parecendo um castelo. 

“Provavelmente estou sonhando e isso me impele a seguir em frente, a entrar no lugar desconhecido; o sonho é meu faço o que me interessar.” – pág. 11

Ao se aproximar do local, a porta da mansão sinistra, simplesmente, se abre e ela tirar suas conclusões. 

“Isso não me impressiona, afinal não estou sonhando?”

Alguém lhe esperava ao pé da escada, e não era só alguém, era ele, aquele que povoava seus sonhos e ilusões, o que lhe dá absoluta certeza de que estava sonhando, sentindo-se hipnotizada pelos olhares dando impressão de que ele enxergava seus sentimentos mais íntimos. Ele era perfeito, superava suas expectativas quanto a um homem bonito. Com isso, sem relutância, se entregou aos seus beijos e carícias até que sentiu um misto de prazer e dor ao ser beijada no pescoço e desfaleceu acordando sozinha em sua cama. Ao acordar estranha muito. O que tinha tido era um sonho ou quê? Por que as pernas trêmulas e dormência no pescoço? E a notória indisposição? Muito cismada, vai ao espelho se certificar do estado do pescoço e fica atônita: lá estavam duas belas marcas de presas tatuadas. Depois disso, ela percebe não suportar mais o sol, só sentia-se bem no refugio das sombras, o que era muito estranho e não consegue comer nada no café da manhã, – era tudo com gosto desagradável. Além de tudo, passa a prestar atenção no pescoço da mãe com avidez incrível, ratificando sua impressão de que era uma vampira. O que a faz pensar em se afastar da família para não ser atraída por outros pescoços e não cometer nenhuma besteira. Com isso, ela busca ajuda de uma amiga mudando-se e não dá a mínima para as insistências do namorado, fazendo até força para livra-se dele, pois não o considerava mais como tal. Deixa tudo: família, emprego, amigos, namorado indo morar com uma amiga no Rio de Janeiro, onde, além do mais, podia cursar uma faculdade.

Quando chega, Juliana – a amiga, muito simpática, atenciosa e preocupada lhe acha muito pálida, lhe causando problema com suas insistências para irem à praia tomar sol, entretanto, já admitindo que ela estivesse doente, acaba aceitando que ficasse em casa descansando o que pra ela era a melhor coisa do mundo: ficar na penumbra e jamais no sol. Outra coisa boa foi arrumar um trabalho para fazer em casa, assim podia se dar ao luxo de sair somente à noite. Porém, não conseguia mais esconder sua nova condição e recebe da amiga “mui amiga” uma proposta indecorosa: se alimentar num banco de sangue.

Nessa altura acontece o que ela menos esperava: ele aparece, – o próprio, o vampiro Alessander, lhe confessando coisas que lhe deixam pasma, pois afirmava, explicitando carinho, de não tê-la matado por pura admiração que tinha e que dali pra frente ela seria imortal. Além de tudo, oferecendo o pescoço dele achando que ela precisava se alimentar. 

Depois de muito grata por ter usado e abusado do pescoço dele, bebendo seu sangue, não querendo perdê-lo de vista, convida-o para acompanhá-la até sua casa onde, mesmo correndo risco dele usar suas presas, apresentar Juliana. Ao fazê-lo, – ao apresentar Juliana à Alessander e vice-versa, ela fica abismada com a naturalidade da amiga tratar o seu vampiro, sem estranhar absolutamente nada. E fica ainda mais com a sugestão dele de apresenta-lo à sua mãe como sendo seu noivo e que se casariam vivendo juntos sem mais problemas por ser ela, agora, uma imortal. 

Tudo correu muito depressa e de uma forma ela não podia jamais imaginar. Sua mãe gostou tanto do rapaz que nem festa de noivado quis fazer e foi logo cuidando da festa de casamento deles. 

O grande dia chegou e houve festa de arroba, pois dinheiro, para o seu querido vampiro era coisa que não faltava, entretanto, o casamento trouxe um problema quase insolúvel. Como toda sogra que tem afeto e cuidados com o genro, sua mãe insistia para ele se cuidasse comendo bastante. Mas como fazer isso? Impossível! Nem ele nem ela! Estavam diante de um dilema crucial. O que fazer para contornar a situação? Confessar que eram vampiros? Não dava mesmo! Depois de muito pensarem eles tem uma ideia que talvez fosse a solução: simular a morte deles. E assim aconteceu! Alessander tinha tudo planejado e preparado. Iriam a uma casa de praia isolada com a justificativa de que estariam de férias; ateariam fogo na casa, e dois corpos carbonizados seriam encontrados, não os deles claro, já que eles eram imortais, mas de um casal que nem ela soube como Alessander arrumou.

Daqui em diante, o livro trás, a cada capítulo, uma surpresa mais agradável e sugestiva que outra, culminado com um epílogo emotivo de arrepiar. 


MINHA OPINIÃO:


Confesso que nunca li algo similar, pois, a julgar pela capa, imaginava ser uma história de vampirismo como tantas outras, surrealista espantosa, que causasse assombro como qualquer história de vampiro, nas quais, quase sempre, além das descritivas grotescas e horripilantes, contém narrações que causam náuseas que dão, muitas vezes, repugnância. Ao contrário disso! É uma obra genial! Pois trata o mesmo tema de forma inusitada, divertida e irreverente, transformando tudo em romantismo e completo lirismo, o que faz com que se torne difícil parar de ler de tão agradável que é. As narrativas são de uma criatividade indescritível e os diálogos são soberbos! Agradou-me tanto, que não posso deixar de externar meu reconhecimento e dar o devido mérito à autora pela desenvoltura, originalidade e genialidade que usou nessa obra. E ademais, além de escrito de forma primorosa, julgando pelo final surpreendente, tenho dúvidas e não sei dizer com segurança, se é um livro excelente ou se passa disso. É preciso ler “O Encontro na Noite” para entender o porquê do meu entusiasmo em recomendar e afirmar de que é uma obra magnífica, exuberante, simplesmente excepcional!


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Agradeço imensamente a Mia Altiery à confiança depositada no Vendedor de Ilusão por ter enviado seu livro oferecendo a oportunidade e o prestígio de realizar minha crônica sobre essa encantadora e espetacular obra.

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Para maiores informações sobre essa genial e criativa autora visitem seu site clicando aqui, onde saberão também onde e como comprar o livro. 
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